A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Ana Flávia Rotta, Suzieli Aparecida Nascimento

Resumo


Este artigo se propôs a fazer uma discussão teórica sobre o tempo e o trabalho, que antes do período industrial eram determinados pela alternância do dia e da noite, pelas estações e pelos períodos de festas coletivas. O camponês pré-capitalista ou o artesão dominavam o processo produtivo e detinham a posse dos meios de produção, o que implicava controlarem o seu ritmo e tempo de trabalho. Com a ruína do sistema feudal, o trabalho se difere. Os trabalhadores passam a vender sua força de trabalho em troca de um pagamento. O tempo de trabalho e o espaço para a realização do mesmo são outros. Após analisaremos o uso do relógio, que vai permitir a mensuração da quantidade de trabalho em horas, condicionando os trabalhadores a uma disciplina constante. A própria atividade laborativa exigirá disciplina na execução de tarefas mecanicamente repetitivas. Por último, descreveremos o advento do estudo da Administração Científica. Essa nova disciplina objetivava substituir o ritmo natural de trabalho do operário e sua escolha quanto aos meios de chegar ao resultado por um conjunto de regras impositivas de sistemas de trabalho. Tais regras tinham como premissa o controle em todas as variáveis do processo de trabalho. 


Palavras-chave


Tempo e trabalho; Revolução Industrial; Administração Científica.

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ISSN: 2318-275X 

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